sexta-feira, abril 21, 2006

Um pouco de tudo

(Vitrine de uma loja de antiguidades em San Telmo, Buenos Aires)

Pertenço a tudo para pertencer cada vez mais a mim próprio
E a minha ambição era trazer o universo ao colo
Como uma criança a quem a ama beija.
Eu amo todas as coisas, umas mais do que as outras,
Não nenhuma mais do que outra, mas sempre mais as que estou vendo
Do que as que vi ou verei.
Nada para mim é tão belo como o movimento e as sensações.
A vida é uma grande feira e tudo são barracas e saltimbancos.
Penso nisto, enterneço-me mas não sossego nunca.
(Álvaro de Campos)

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

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sábado, 22 julho, 2006  
Anonymous Anônimo said...

Saudades tuas, Eliane. E ainda em mim uma máscar de sorriso que dou a quase toda a gente, mas a ti não. Mereces mais do que isso. Um dia destes, vais ver, chego à tua beira, e esse chegar vai ser sinal de reviver e vai fazer-me bem.

segunda-feira, 09 outubro, 2006  

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